Deixa-me, que eu não tenho a culpa de ver-te cair. Sim, eu não tenho a culpa de ver-te cair
(Enrique Ortiz de Landázuri Izarduy).
Umas vezes, é ficção; outras vezes, não.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Polipersonae
Aqui na Estrela as miúdas são tão uniformizadas e parecem-se tanto umas com as outras que eu diria que muitas delas são a mesma. Há pouco, uma passou por mim e eu disse-lhe "se te queres apanhar é bom que te despaches, que já vais ali à frente, quase a chegar ao metro" e ela, em passo acelerado, meio ofegante, "não há problema, quando eu chegar, espero por mim". Depois virou-se para si mesma, que vinha um bocadinho mais atrás, e gritou "anda, despacha-me!".
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